NOTÍCIAS
Seminário Internacional sobre Governança de Terras originará Carta de Campinas
02 DE DEZEMBRO DE 2022
A exemplo do seminário ocorrido em 2017, documento também será assinado pelo IRIB.
Encerrado o VIII Seminário Internacional de Governança de Terras e Desenvolvimento Econômico, promovido pelo Instituto Governança de Terras (IGT), será redigida a Carta de Campinas, a exemplo do seminário ocorrido em 2017. Ambos os eventos contaram com a presença do 1º Oficial do Registro de Imóveis de Campo Novo do Parecis/MT e Vice-Presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB), José de Arimatéia Barbosa, representando o IRIB.
O seminário foi realizado no Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), tendo como objetivo debater a problemática da posse e da propriedade da terra, cada vez mais presente na agenda nacional e internacional, principalmente quando perpassa outras questões relevantes para a conquista de um desenvolvimento sustentável.
O documento de 2022 será assinado pelo IRIB, dentre outras autoridades presentes no evento. Em 2017, a Carta de Campinas enfatizou oito necessidades, a saber:
“1. O Estado brasileiro assumir como prioridade a gestão do território (a melhor governança de terras), independentemente do governo vigente;
- De se incentivar a efetiva participação da sociedade e das três esferas de governo (federal, estadual e municipal) nesta política de Estado como seus executores e protagonistas, e de modo articulado entre os poderes executivo, legislativo, judiciário e ministério público;
- Dar continuidade ao esforço de construir um cadastro territorial nacional, integrado, automatizado, transparente e de gestão compartilhada de base espacial georreferenciada;
- Avançar e agilizar a regularização de terras rurais e urbanas, minimizando os conflitos de posse e garantindo o direito de propriedade aos ocupantes legítimos de terrenos públicos e privados;
- Garantir que todos os órgãos públicos (federais, estaduais e municipais) identifiquem, cadastrem e registrem suas terras, responsabilizando-se pelo seu gerenciamento integral de acordo com a sua finalidade de afetação, cumprindo a Carta de Palmas, principalmente no que se refere às terras públicas estaduais;
- Garantir que os impostos sobre a terra sejam cobrados e efetivamente usados como instrumento de governança fundiária e desenvolvimento rural;
- Criar mecanismos para fiscalizar e acompanhar para homogeneizar as regras e evitar fraudes na obtenção e registro de títulos de imóveis rurais, facilitando a regularização fundiária;
- Incentivar, monitorar e fortalecer a implementação da Carta de Palmas pelos órgãos fundiários federais e estaduais, particularmente na gestão das terras públicas (devolutas).”
Para ler a íntegra da Carta de Campinas de 2017, clique aqui.
Fonte: IRIB
Outras Notícias
Portal CNJ
Tribunal participa de ação de justiça restaurativa no Vale do Gavião/PI
21 de novembro de 2022
O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) participou no último sábado (19/11), da Ação Social: Justiça...
Portal CNJ
Justiça de Roraima encerra primeiro ciclo do programa “Sujeito Homem”
21 de novembro de 2022
O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) concluiu o primeiro ciclo de diálogos restaurativos para autores de...
Portal CNJ
Violências, racismo e sexismo aprofundam abismo social de negras brasileiras
20 de novembro de 2022
A dor da discriminação e de constantes violências se multiplica diante de casos graves de racismo, dos altos...
Anoreg RS
Emag promove seminário sobre 20 anos do Código Civil
18 de novembro de 2022
Magistrados, docentes, advogados e tabeliães expuseram sobre aspectos do direito sucessório
Anoreg RS
Corregedorias gerais devem prestar informações sobre adequação à LGPD
18 de novembro de 2022
O objetivo é proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, inclusive nos meios digitais, por...